O título publicitário deve ser muito mais que uma frase, deve ser um raciocínio. Saiba que em muitos casos, o ritmo é o elemento que faz o leitor raciocinar e não simplesmente ler a mensagem.
Antes de continuar a explicação, veja a campanha abaixo, criada pela Mohallem Meirelles para a revista Época.

Nesta campanha composta de 4 anúncios seqüenciais, percebesse que os títulos são similares e transmitem a mesma informação: o inventor, a sua idade e a sua invenção. A repetição dessa informação presente nos títulos tem por função gerar o ritmo e fazer com que você, leitor, raciocine. Oras, no último anúncio você já achava que a revista Época também tinha inventado alguma coisa, não? É exatamente esta a intenção do ritmo presente nos 3 primeiros anúncios da campanha, criar no leitor um raciocínio lógico na leitura para que no final da campanha você seja surpreendido pelo produto e descubra, neste caso, que a Época é uma revista que nunca inventou nada, mas que sempre publicou a verdade. Resumindo, o ritmo leva você a um raciocínio, faz você achar que já sabe o final do texto, mas o surpreende com uma conclusão inesperada, tudo isso para você memorizar ainda mais a mensagem.
Veja outros exemplos


4 comentários:
Sensacional Tiagão.
Mandou muito bem.
Post interessante.
Já foram para o arquivo mais essas.
É interessante também a sacada de usar o 'inventar' em dois sentidos diferentes, que causa a quebra de raciocínio, muito legal.
Tiago,
Acertou mais uma vez. É um cuidado que todo profissional tem que ter com o texto. O ritimo a cadencia...
Muito bom. Parabens. Belo exemplo.
abs
Varal
Esses exemplos, mais que ritmo, mostram o uso de paralelismos e anáforas. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.
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